16/02/08
Miguel Falabella sobre o Paranormal....
Terminemos com os assuntos de Lisboa (ou Lisótima, como diz uma amiga minha), pois já faz uma semana que voltei. Na verdade, minha ida a Portugal teve um motivo concreto e dos mais agradáveis, diga-se de passagem. Fui assistir a meu amigo Joaquim Monchique dar vida às personagens que criei com Maria Carmem Barbosa, no saudoso “Louro, Alto, Solteiro procura...”, que tantas alegrias nos deu há coisa de uma década. Conheci Joaquim logo depois de terminar a longa carreira da peça e, imediatamente, pensei que ele deveria adaptar para a realidade portuguesa e encarnar aquelas personagens obsessivas que correm atrás de uma mítica idéia de felicidade, que elas não sabem bem qual é.
Eis aí a porta do teatro Mundial, onde Paranormal (já que meu querido Joaquim não é louro, nem alto) está em cartaz, perfeitamente adaptado e brilhantemente interpretado por ele. Para mim, foi uma experiência maravilhosa. Fiquei ali, no escuro, lembrando das personagens, dos gestos que eu fazia e olhando-me naquele espelho que deformava e esticava e encolhia mas que era ainda a mesma peça, cruzado o Atlântico. Gente solitária e compulsiva existe em qualquer grande capital do mundo. Isso para não dizer que é nas aldeias que encontramos a loucura maior. A câmera correu sobre a porta do teatro e viu: Joaquim faz com brilhantismo e perfeito acabamento, cada uma das personagens e a crítica caiu aos pés dele, com uma generosidade de calar a boca de qualquer um. Vamos em frente.
by Miguel Falabella in bloglog.com
15/02/08
14/02/08
comentários na blogesfera sobre o Paranormal com Joaquim Monchique
brilhante actuaÁ„o das 16 personagens de Joaquim Monchique. ImperdÌvel, PARANORMAL!
in....http://viam.blogspot.com/
Adorei mesmo!!!! V„o ver porque vale mesmo a pena. Est· c· em Lisboa. Publicada por pcz em 0:59 ...
indestructibletango.blogspot.com/2007/10
Recomendo vivamente a peÁa
E Joaquim Monchique transmuta-se, num esforÁo not·vel, com um registo de uma comicidade ˙nica e um texto de humor corrosivo que n„o deixa de abordar temas ainda polÈmicos como o racismo e a homossexualidade.
Foi um momento de comÈdia ˙nico, com uma qualidade que j· h· muito n„o via, nomeadamente feito por portugueses e revelou um outro Monchique, atÈ ent„o pra mim desconhecido.
Um momento imperdÌvel!
in:blogaqui.com/planet/18?page=6
Joaquim Monchique e Paranormal prometem duas horas de puro entretenimento,um talentoso actor e um texto em que vale a pena pensar.....in...www.chocolatecanela.blogspot.com
fui ver o Joaquim Monchique ao Teatro Mundial com a peÁa "Paranormal". V„o ver que vale bem a pena! … rir e rir. ...
deliryusblue.blogspot.com
N„o consegui conter as gargalhadas. E o Joaquim Monchique consegue, atravÈs do improviso e do sentido de humor, segurar um monÛlogo de duas horas. Muito bom.
...in http://lilainwonderland.wordpress.com/category/teatro
Joaquim Monchique no Teatro Mundial...
Ele est· fant·stico, sozinho quase 2 horas no palco prova que È realmente um grande profissional do teatro!
ADOREI! E h· muito tempo que n„o me ria assim!
Paranormal - Joaquim Monchique. Fui à ante-estreia. Adorei mesmo!!!! Vão ver porque vale mesmo a pena. Está cá em Lisboa. Publicada por pcz em 0:59 ...
indestructibletango.blogspot.com/2007/10
Hoje tive o prazer de assistir à peça de teatro "Paranormal" no Teatro Mundial em Lisboa. Uma interessante adaptação de uma peça brasileira, produzida pelo grande Miguel Falabella, intitulada "Louro alto solteiro procura" que, em Portugal, foi parar às mãos de um seu semelhante: o grande humorista Joaquim Monchique. A peça é simples na sua produção: com o cenário um tanto minimalista, embora estéticamente muito atraente. Monchique encarrega-se de guiar a plateia por um fenómeno paranormal (como o próprio nome da peça). Eis que interpreta nada menos que 16 personagens, que todas elas se vêm ligadas pelo mesmo fenómeno - a capacidade do grande Professor Adamastor de criar canais de comunicação entre pessoas, por mais distantes ou fugidas que elas se encontrem. Contra o facto de apenas estar Monchique em cena, esta peça está longe de poder ser considerada um monólogo, visto que o actor é capaz de manter conversas entre as várias personagens (muitas vezes entre mais de duas apenas) de uma forma simplesmente brilhante. A expressão física, a voz, os maneirismos, etc. caracterizam as várias personagens de uma forma que dificilmente é explicável.
Para além de serem duas horas passadas quase na sua totalidade agarrados à barriga de tanto rir, esta peça consegue ainda caricaturar sistuações de importante relevância na sociedade presente: alguma política, homosexualidade, racismo, são alguns exemplos de importantes temas presentes na peça.
Uma optima ideia para um presente de natal... Simplesmente um "must" da comédia satírica actual, digna de aplauso quer pelo esforço quer pela performance de Monchique - duas horas do melhor que se pode encontrar.
Grande produção!......i
nhttp://l-nonsense.blogspot.com/2007/12/paranormal.html,
Joaquim Monchique enlouqueceu mesmo. E como se não bastasse ele, também enlouquece os espectadores deixando-nos a ver coisas.
A partir de certo momento na peça já não vemos o actor, mas sim todas as personagens que de forma alucinada vão encarnando no Pai Adamastor.
São quase duas horas de espectáculo que passam a voar e duas horas que não são de forma alguma dadas por perdidas. Vale bem a pena assistir a esta comédia despretensiosa e bastante popular.
Deliciem-se com a Odete, a Ilda, a Carminda, o Alfredo, e todas as outras personagens!.....in frutaeverdura.blogspot.com
Tive o previlégio de observar in loco o génio Joaquim Monchique no Teatro Mundial com a peça Paranormal.
Acima de tudo, vale a pena assistir à peça, quanto mais não seja pelo excelente desempenho deste extraordinário actor.
Monchique está no seu melhor, enfrenta o público sozinho em palco interpretando uma série de personagens deliciosamente cliché. Apesar de nunca mudar de roupa ou adereços, a sua performance é de tal modo perfeita que nos leva a ver o que não existe. Uma exuberante
mulher loira com a pele estalada pelo sol excessivo, coberta de jóias e adereços que demonstram que o tempo
não volta para trás. Uma verdadeira dona de casa desesperada que espelha todos os piores pesadelos
de uma mulher da classe média. Enfim, um deleite para qualquer espectador faminto de boas representações. Umavisão crítica e humorística sob a sociedade, uma riqueza de detalhes que só o olhar mais observador consegue captar.
No entanto, e porque há sempre um mas, acho que existiram muitos palavrões gratuítos, e convenhamos que o Monchique não precisa disso. Sozinho enche um palco com o seu talento......in chadecanela.blogspot.com
11/02/08
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