11/12/08

Joaquim Monchique e cláudia Jimenez...

Cláudia Jimenez entra em “Negócio da China” Atriz faz sua primeira vilã na TV, mas deixa claro: “É uma vilã engraçada”. Cláudia Jimenez fez sua estréia no estúdio de “Negócio da China”. A atriz, que fará Violante, uma falsa vidente, contracenou com os portugueses Joaquim Monchique, o Belarmino, e Maria Vieira, a Aurora. Os atores formaram um trio engraçadíssimo, que arrancou muitas gargalhadas da equipe de produção já na primeira cena.

06/10/08

Negócio da China

novela fala – e valoriza – a língua de Camões, mas tudo começa na China. Durante séculos sob domínio português é em Macau, atualmente uma região administrativa chinesa, que começa a história que Miguel Falabella conta a partir de amanhã, no horário das seis. Com rápida passagem pelas terras de Além Mar, a trama desemboca no subúrbio fictício Parque das Nações, que estaria na Zona Oeste do Rio, mas também haverá cenas em São Paulo. Negócio da China reúne de forma para lá de surpreendente romance, ação e bom humor. A nova fórmula para a faixa tem o objetivo de agradar a um público que mudou e não acompanha com a mesma fidelidade as tramas de época. Sobre isso, o autor é taxativo: "O horário? É às 6 horas, depois vem às sete, vem às oito. O que interessa é a boa história." Sotaque – Quem ouve o enredo pela primeira vez, logo se pergunta como a história começou a ser pensada. E teve início, de fato, pela língua portuguesa. Miguel Falabella conta que em uma conversa com o ator Joaquim Monchique, (que participa do elenco), no Bairro Alto, em Lisboa, começou a pensar naquele sotaque diferente e a se questionar sobre os outros lugares que compartilham a nossa língua. Lugares de que mal temos notícia, muitas vezes. Imaginando como poderia inserir isso na novela, conta, pensou que se um chinês de Macau precisasse fugir, pegaria o primeiro vôo para Portugal. É o que faz Liu (Jui Huang), um ambicioso jovem chinês que rouba 1 bilhão de euros de um cassino. Flagrado pela segurança, vai mostrar toda a habilidade nas artes marciais – que Falabella conta adorar em cena – e acaba desembarcando em Lisboa. Huang diz que sabe pouco sobre seu personagem na TV. "Apesar de ser um ladrão, acho que ele vai ser boa gente. O que não se sabe é o que os personagens vão fazer quando souberem da fortuna", comenta o ator dando uma dica sobre um comportamento que Falabella vai explorar muito: a ambição. No aeroporto Liu conhece uma simpática família portuguesa que está de mudança para o subúrbio Parque das Nações, no Rio. Logo vai ficar amigo de Aurora (Maria Vieira), a senhora que vem com o filho para o Brasil. Depois de descobrir exatamente para onde ela vai, desesperado, Liu joga o pen drive com as informações sobre a conta na Suíça que tem o dinheiro do roubo na bolsa dela, sem que ela saiba. Triângulo amoroso No mesmo saguão, João (Ricardo Pereira), filho de Aurora, vai se apaixonar à primeira vista por Lívia (Grazi Massafera). A bela volta para o Brasil, coincidentemente para o mesmo bairro que o português, depois de uma temporada malsucedida em Portugal. Contudo, não vai ser fácil para João ficar com ela. "Meu personagem vai correr muito atrás da Lívia", adianta o ator. O motivo de tanta dificuldade é um amor malresolvido, desses que persistem em não acabar. "Queria falar desse tipo de amor que é tesoura que não corta, mas que mastiga. Dessas relações que beiram a doença", comenta Falabella, sobre a história de Lívia e Heitor (Fábio Assunção) que se amam de verdade, o que não é suficiente para que possam viver juntos. "Ele é um protagonista atípico. Heitor é um homem infantilizado pela mãe e Lívia quer muito mais da vida que ele, daí nasce o conflito", explica o autor, acrescentando que os personagens se casaram na adolescência por causa de uma gravidez não planejada. Com o desgaste ao longo dos anos e a proposta de trabalho em Portugal para Lívia, cada qual seguiu seu caminho. Sobre as gravações, Fábio Assunção conta que está se entendendo bem com a (quase) novata Grazi Massafera. "Nós ainda estamos começando. Não era essa a novela que ia entrar no ar, então estamos trabalhando há dois meses apenas. Buscamos um certo ar de intimidade entre os personagens, afinal, eles têm um filho de 11 anos", explica. A relação de Heitor e Lívia é perturbada também pela presença das mães dos dois, interferências constantes no cotidiano do casal que, para retornar às boas, entre outras coisas, vai precisar enfrentar as investidas de João – que não promete deixar Lívia para Heitor tão facilmente. Filhos buscam pais Tamuz não é o único que quer saber quem é seu pai em Negócio da China. Diego (Thiago Fragoso) descobre que quem considerava seu pai, Ernesto (Antônio Fagundes, em participação especial) não o era realmente. A vida do jovem advogado vira do avesso depois que sua mãe, Júlia (Natália do Vale) revela que fez uma inseminação artificial. Apesar de recusar a idéia no início, Júlia ajuda Diego com as primeiras pistas, que apontam São Paulo. É quando o jovem se separa da bela Cesleste (Juliana Didone), que é filha dos portugueses, para buscar sua verdadeira identidade. Em São Paulo, à frente do escritório de advocacia Fontanera, está Adriano (Herson Capri). Ele é filho de Evandro (Francisco Cuoco), que sofre por não ter para quem deixar sua fortuna. Há 18 anos, no trote da faculdade de Direito, Adriano doou sêmen para um banco. A "brincadeira" nunca saiu da sua cabeça, já que sempre considerou a possibilidade de ter um filho perdido pelo mundo. Onde a ‘terrinha’ se encontra A panificadora Nossa Senhora Desatadora dos Nós é o destino final de Aurora e João. Ele veio trabalhar na padaria dos tios Belarmino Moreira (Joaquim Monchique) e Carminda (Carla Andrino). O casal tem dois filhos nascidos no Brasil: Celeste (Juliana Didone) e Tozé (Dudu Pelizzari) e mantém com dificuldades o negócio próprio. A chegada do sobrinho dá novo rumo à padaria: é que além de fazer deliciosos doces portugueses o rapaz é muito bonito e vai chamar a atenção da clientela feminina. Para o ator Ricardo Pereira, que participa de sua quarta novela no Brasil e diz se sentir em casa aqui, é "uma honra" participar agora de um núcleo de compatriotas. "O meu personagem é mais adulto que em novelas anteriores e eu sou mais adulto também. Acho muito bom para brasileiros e portugueses que exista um intercâmbio de atores", comenta. Já Maria Vieira conta que seu papel, mais dramático, será surpresa aqui onde não é conhecida, mas também em seu país, onde tem 27 anos de carreira em humorísticos. Ela destaca que, por ser observador, Falabella tem conseguido reunir várias características de uma família portuguesa. "Para ver como é real. A Aurora, quando está no aeroporto, vem carregando lanchinho, azeite, vinho, tudo na bolsa. Isso acontece com muitas portuguesas em viagem. Veja que aconteceu comigo mesmo. Eu não trazia sanduíches, sabia que a mala ia ser apreendida. Mas tinha a comida para meu cachorrinho. Minha mala acabou presa de todo jeito", diverte-se a atriz. A família guardará o tradicionalismo português, o que deve ser um problema para os filhos brasileiros. Carminda mostra os nervos à flor da pele e é muita religiosidade. Já Belarmino será temperamental e explosivo. Apesar de viver bem com a esposa, este português sovina terá um caso com uma das funcionárias da padaria, Semíramis (Zezeh Barbosa). Ela vai aproveitar da situação para não pegar no pesado. Tem um filho com o caso, Tamuz (Ernesto Xavier), que é apaixonado por kung fu e sofre por não saber quem é seu pai. Comédia é destaque Artes marciais e cenas cômicas vão perpassar toda a trama de Negócio da China. Além do ladrão que arrasa seus antagonistas com golpes, muitos outros personagens devem se dedicar ao kung fu, que tem atenção especial na produção, o que inclui um coreógrafo para as cenas e efeitos especiais. É na academia Terra do Meio que os apaixonados pelo esporte no subúrbio se reúnem. Mas o grupo de amigos que se encontra nas aulas da dona da academia, Suyan (Luciana Mizutani), não sabem o que está por vir quando os chineses da máfia, que buscam o pen drive, desembarcarem no Brasil. Já o humor fica por conta de outro estabelecimento comercial que deve movimentar a trama: o bar mexicano El Chaparrito, cuja dona Maralanis (Leona Cavalli) se sente estrela da casa. O que ela não percebe é que não tem nenhum talento, mas sua equipe é boa de gogó. Maralanis será esposa de Edmar (Ney Latorraca), que vai reaparecer depois de três anos seqüestrado pelas Farc. "Meu personagem vai ser até amigo da Ingrid Bettencourt. Vai falar com ela no telefone. É comédia, né gente?", argumenta o ator. Outras personagens também ajudam a dar leveza à novela como Lucivone (Maria Gladys), Alvira (Débora Olivieri) e Lausanne (Josie Antello), que adoram moda. "Vai ser uma maravilha, um ‘Sex and the City Suburbano’", diverte-se o autor. O Fluminense Leia mais:

06/08/08

Biografia do actor Joaquim Monchique

Joaquim Monchique (n. 23 de Agosto de 1968), actor e encenador português.

Joaquim Monchique é um dos actores mais irreverentes, carismáticos, versáteis e querido dos portugueses. Um dos melhores humoristas de sempre, é uma referencia no humor em Portugal, tendo desenvolvido projectos como actor, humorista, entertainer,autor, encenador, artista multimédia, multifacetado, com um talento sobrenatural para a comédia.

Infância

Nasce às 8 da manhã na Clínica Cabral Sacadura em Lisboa a 23 de Agosto de 1968, filho único de José Filipe de Jesus e Maria Catarina Monchique. Aos 6 anos de idade numa festa escolar ouve pela primeira vez as palmas e os risos ao recitar e bisar um poema vestido de coelho numa festa da páscoa. Desde muito novo com o sonho de ser actor, faz teatro amador.

Juventude

Frequenta o curso de formação de actores do Centro Cultural de Benfica e em 1987 entra no curso de teatro do I.F.I.C.T (Instituto de Formação, Investigação e Criação Teatral) com o resultado de 20 valores, tendo participado, nesse mesmo ano, na peça "À Procura do Presente" de Adolf Gutkin.

Actor

No ano de 1988 faz um casting para a companhia do Teatro Aberto onde fica durante quatro anos como actor residente actuando em: - A Rua de Jim Cartwrigth encenação de João Lourenço- A Nave Adormecida de Fernando Dacosta, com encenação de Castro Guedes - Romeu e Julieta de William Shakespeare, com encenação de João Lourenço - A Marmita de Papin de Clara Pinto Correa, com encenação de Fernando Gomes em 1989. É também neste ano que Joaquim Monchique se estreia em televisão na RTP no tele-teatro "Dulcineia" com realização de Artur Ramos, é assistente de encenação de "Solidão dos Campos de Algodão” de Bernard Marie Kóltes, com interpretação de Mário Viegas e João Perry, encenação de João Lourenço. Em 1990 entra em "Loucos por Amor" de Sam shepard e "Desejo sob os Ulmeiros" de Eugene O’Neill com encenação de João Lourenço, e em 1991 na reposição de “ O Suicidário” de Nicolai Erdman protagonizado por Mário Viegas e com encenação de João Lourenço. Em 1991 Joaquim Monchique tem o seu primeiro papel de protagonista na peça de Odon Von Horvath "Hotel da Bela Vista" com encenação do director alemão Helmutt Reink tendo recebido o prémio revelação de teatro do jornal Se7e. Em 1992 volta a reencontrar o encenador Fernando Gomes em "O Marido Vai à Caça" de Georges Feydeau onde é descoberto pelo encenador Filipe lá Féria que o convida a participar no programa "Grande Noite" que passou no canal RTP 1.

Época La Féria

Este foi o programa de viragem para Joaquim Monchique tornando-se muito conhecido e querido do grande publico e elogiado pela critica, onde cria personagens marcantes como o compadre alentejano ao lado do actor José Manuel Rosado, e Maria da Luz, a Senhora da Casa de Banho, juntamente com o actor João Baião. Aliás, foi exactamente com este actor que elaborou a dupla mais marcante deste programa da RTP, ganhando, nesse mesmo ano, ex-aqueo, o prémio revelação de televisão. Com Filipe lá Féria , Joaquim Monchique faz vários trabalhos, em teatro "Maldita Cocaína" (personagem : Repórter X) em 1992, o primeiro musical deste encenador no renovado Teatro Politeama, com um elenco de luxo (Ruy de Carvalho, Simone de Oliveira, Varela Silva, Rita Ribeiro, Curado Ribeiro, Manuela Maria, João Baião, Wanda Stuart, Vera Mónica, Camané etc...), onde este actor mostra as várias facetas do seu enorme talento como cantar, sapatear, dançar, a par de representar. "De D.Afonso Henriques a Mário Soares" (revista à portuguesa) no Teatro Politeama, e o mega sucesso "Amália - o Musical", no Teatro São Luiz, onde Joaquim Monchique desempenhou o papel do maestro e compositor Frederico Valério. (mais info em www.politeama.pt ).

Os anos da Televisão

Em televisão participou no "Cabaret" da RTP, "Saudades do Futuro" que teve lugar no Coliseu de Lisboa (transmitido pela RTP), "A Maluquinha de Arroios" de André Brun (RTP1), "Todos ao Palco" (programa do La Féria transmitido na RTP), "Gala 40 anos da RTP" realizada no Coliseu de Lisboa (transmitida em directo na RTP), "Gala Fernando Pessa" realizada no "Coliseu de Lisboa" (transmitida em directo na RTP). Em 1994 participa no programa "O Resto é Conversa" na SIC, com a apresentação da Teresa Guilherme. Mais uma vez ao lado de João Baião criam com grande êxito a dupla de cozinheiros "Bailão e Quinito". No ano seguinte participa como júri e comediante num dos maiores êxitos da televisão portuguesa "Big Show Sic", também na SIC, participa em séries e programas de televisão como "Camilo e Filho", "Bom Baião" " Trapos e companhia " tvi " "Era uma Vez", "Presentes de Natal", "Noites Marcianas" na SIC , e "A Mulher do Senhor Ministro" da RTP. Em 1998, Joaquim Monchique apresenta o concurso "Última Chance" da Produtora Endemol na SIC, e é também nesse ano que começa a trabalhar ao lado de Herman José, na RTP, no programa "Herman 98", tendo integrado a equipe de actores dos programas de Herman José com muitos êxitos e grandes personagens que ficaram na memoria dos Portugueses em programas como "Herman Enciclopédia" e "Herman 99", ambas transmitidas na RTP 1. Com Alexandra Lencastre e João Lagarto protagoniza a sitcom "Não és Homem, Não És Nada" da SIC, e "Portugal Fashion", como apresentador e transmitido na SIC.

Passagem pela Revista

Joaquim Monchique volta ao teatro ao lado do grande comediante Camilo de Oliveira, na última encenação de Varela Silva, no encerramento do Teatro Variedades, com uma peça de comedia "Ao Que Nós Chegamos". De seguida, é a Primeira Figura Masculina ao lado de Maria João Abreu na Revista "Mamã eu Quero..." à frente de um grande elenco no Teatro ABC, tendo ganho o prémio Casa da Imprensa e Palhaço de Ouro para Melhor Actor de Teatro de Revista desse ano.

Emprestar a Voz

Entretanto dirige e entra em dezenas de dobragens de desenhos animados para televisão e cinema, salientando-se, de entre muitos êxitos, os "Motoratos", "Dragonball" e "Cars" da Disney.

De novo a Televisão

Em 2000 volta a trabalhar com Herman José onde pertence à equipa de actores residentes ao lado de Maria Rueff, Ana Bola, Maria Vieira, Victor de Souza, Manuel Marques, tornando-se este grupo uma referência no humor em Portugal no programa da SIC "Herman Sic" durante os anos de 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007. Relembre-se que este programa foi vencedor de vários Globos de Ouro como melhor programa de entretenimento da televisão Portuguesa e Joaquim Monchique como "Melhor Actor de Televisão" nos prémios anuais em Leiria (2003). Ficaram famosas várias personagens deste comediante naquele programa, como "Telmo", "Saloio do C.R.E.D.O", "Arnaldo Mendes, vendedor de feiras" ou como a "Dona Pilita" com o seu bordão (e vai paaaaraaaaa.....). Ao lado deste dreamteam participa como actor em vários programas de televisão na SIC, "Nelo e Idalia - Especial de Natal", "Serafim Saudade, o Regresso do Herói", "Odisseia na Tenda", "O Fabuloso Destino de Diácono Remédios", "Globos de Ouro", "As Boas Entradas", "Papeis reSIClados", "As Anedotas do Herman (1,2,3)" e "Hermancirco".

Multifacetado

De 2003 a 2006 tem um programa na rádio TSF "Cromos da TSF", sendo autor dos textos e interpretando o personagem Bispo Tadeu ( www.tsf.pt ). Em 2005 encena a peça de teatro "A Partilha” no Teatro Tivoli, da autoria de Miguel Falabella, com a interpretação de Teresa Guilherme, Patrícia Tavares, Sílvia Rizzo e Rita Salema, tendo sido um dos maiores êxitos teatrais desse ano percorrendo todo o pais com mais de 90.000 espectadores. Apadrinha várias marchas de Santo António de Lisboa (Alcântara, Olivais, Castelo, Mercados de Lisboa) de 1990 a 2007. Faz várias campanhas de publicidade como a Philipps-hifi e Jumbo Pão de Açúcar, e voz para campanhas de rádio. Apresenta vários shows privados para empresas (Galp, BP, OPTIMUS, etc..) Também em 2005, Joaquim Monchique encerra como modelo o desfile do criador Miguel Vieira na ModaLisboa e no Portugal-Fashion no Porto. É apresentador ao lado de Maria João Bastos da primeira gala Fashion TV em Portugal. Participa no programa da RTP "Dança Comigo", tendo ido à final, na Praça de Touros do Campo Pequeno em Lisboa, como concorrente escolhido pelo publico Em 2007 é júri residente do programa de talentos "Aqui Há Talento" da RTP, e nessa mesma televisão apresenta ao lado de vários apresentadores do canal estatal a "Gala dos 50 Anos da RTP" no Coliseu de Lisboa.

Regresso ao Teatro

Joaquim Monchique em 2007, e ao comemorar 20 anos duma brilhante carreira, tem o seu maior êxito teatral com o one man-show, numa encenação de António Pires, com a peça "Paranormal", cujo original é de Miguel Falabella, que adapta, e co-autor do cenário, representando em palco 16 personagens, no monologo mais visto da história do teatro Português. Mais de um ano em cena, esgotando todas as sessões desde a estreia, num total de 60.000 espectadores, com apresentações em Lisboa, Porto, Vilamoura (Casino), Leiria, Pombal , Figueira da Foz, Cartaxo, Vila Real de Santo António, Faro, Montijo, Ílhavo, levando a critica a considerar “ um dos maiores comediantes de todos os tempos “ “ fenómeno Monchique “ interpretação magnifica...“etc.. mais info em( www.paranormal.pt )

O cidadão

Joaquim Monchique é sócio honorário da fundação SOL , de apoio ás crianças com HIV, fazendo vários espectáculos e acções em prole desta instituição, em 2008 entra no programa “ Chamar a musica “ (especial famosos) SIC, sendo o vencedor arrecadando o prémio de 20.000 euros para esta associação de solidariedade.

O futuro

Joaquim Monchique prepara-se para participar na novela "Negocio da China", da autoria de Miguel Falabella, da Rede Globo de Televisão, no Brasil.

in Wikipédia

05/08/08

entrevista a Joaquim Monchique

A comédia é o que mais me preenche'
À conversa com Joaquim Monchique...

Joaquim Monchique subiu ao palco do Teatro Cine de Pombal, pela primeira vez, com a super-comédia “O Paranormal”, estreada recentemente no Porto. O actor comemora este ano vinte anos de carreira, duas décadas de “muito trabalho e sucesso”. Com uma vasta experiência na televisão e no teatro, Monchique revela que pretende prosseguir na sua carreira como humorista.

Notícias do Centro - O que mais lhe fascina na área da representação?

Joaquim Monchique - O que mais me fascina é a comédia, onde há uma relação mais imediata com o público. Eu tenho vinte anos de carreira, já fiz clássicos, tragédia, já fiz todos os géneros e a comédia é o que mais me preenche. Além disso, a comédia tem uma grande adesão por parte do público. O mundo está a ficar muito triste e “cin­zento” e as pessoas gostam de sair de casa para se distraírem, para se rirem. As pessoas precisam de ter emoções e gostam de ver comédia.

NC- O Joaquim Monchique é conhecido es­sen­cialmente pelo seu trabalho como ac­tor humorista. O que lhe atrai mais nessa área?

JM- A coisa mais extraordinária são os risos por parte do público. A primeira vez que subi ao palco tinha seis anos e foi aí que ouvi, pela primeira vez, os risos do público e nunca mais me esqueci desse momento. Foi a partir daí que decidi ser actor. Eu não escolhi ser actor cómico porque os actores cómicos têm a capacidade de fazer rir naturalmente, é algo que vem de dentro e que não se percebe, é algo que já vem no sangue. Fazer rir não se ensina e ensinar a fazer comédia é complicado.

NC- Na sua opinião há bons humoristas em Portugal? Quem são?

JM- No nosso país há uma tradição muito grande de maravilhosos cómicos, como a Beatriz Costa, que na minha opinião devia ter um teatro em Lisboa só com o nome dela, o Vasco Santana, a Maria Mano, o António Silva, o Nicolau Breyner, o Camilo, o Raul Solnado, a Maria Rueff que é das actrizes mais completas, tem uma capacidade de transfiguração incrível, há poucos actores como ela e o Herman José que marcou uma geração.

NC- Participou em vários programas televisivos do Herman José. Qual é a sua opinião sobre este humorista?

JM- Eu trabalhei dez anos com o Herman José. Ele é a estrela de Portugal, é um artista muito completo, canta, dança, interpreta, é um “showmen”. O Herman toca todas as áreas e bem.

NC- Qual é o balanço que faz de todas es­sas experiências com o Herman José?

JM- É um balanço muito positivo, aprendi muita coisa com ele, principalmente em televisão. Foram dez anos de muita aprendizagem e de muitos sucessos.

NC- A sua última participação em TV foi como membro do júri do programa “Aqui há talento” da RTP. O que achou dessa ex­periência?

JM- Achei óptima, quando fui contactado para integrar o júri do programa, não imaginava que houvesse tanto talento em Portugal. Vi gente muito boa em diversas áreas, foi uma surpresa.

NC- Pretende prosseguir na sua carreira de actor como humorista?

JM- Sim porque navego muito bem nessa área, tenho a cabeça muito formatada para o humor.

NC- O Joaquim Monchique revelou ao ‘Jornal de Noticias’ que tinha o sonho de fazer uma telenovela. Nunca foi convidado para integrar o elenco de uma telenovela? O que é que lhe atrai nessa área?

JM- Já fui convidado, mas nunca me foi apresen­tado um papel que me cativasse. Como nunca fiz telenovela, desperta-me muita curiosidade. Como já fiz tanta coisa em televisão, já fiz concursos, programas de humor, directos e telenovela é o que me falta. Além disso, as tele­novelas em Portugal deram um salto qualitativo muito grande, quer ao nível da interpretação quer ao nível da realização e produção. As telenovelas portuguesas chegaram mesmo a ultrapassar, em termos de audiências, as telenovelas brasileiras que, no entanto, continuam a ser das melhores do mundo.

NC- Tem uma vasta experiência em tele­visão e em teatro. Prefere fazer teatro ou televisão? Porquê?

JM- Não há uma área que goste de fazer mais do que outra, gosto muito de fazer teatro e tele­visão. Apesar de adorar fazer teatro porque gosto de ter o público à frente e porque foi no teatro que me estreei, também adoro fazer televisão. Quando faço uma tenho saudades da outra.

NC- Pretende continuar a fazer televisão? Já está previsto o seu regresso à TV?

JM- Pretendo, mas ainda não está previsto o meu regresso. Neste momento estou concentrado apenas no sucesso d’ “O Paranormal”. Depois desta “mini-tourné” pelo país, vamos estrear em Outubro a peça em Lisboa e depois a intenção é retornar a “tourné” por outros pontos do país.

NC- Como é que está a ser esta experiên­cia?

JM- Está a ser uma óptima experiência e a estreia d’ “O Paranormal” no Porto foi a melhor estreia da minha vida. Foi um sucesso, o público do Porto é maravilhoso, é o melhor público do mundo e uma peça que pegue no Porto pega no resto do país. “O Paranormal” está muito bem escrito, é uma adaptação de uma peça brasileira de Miguel Falabella “Louro alto procura solteiro” que foi um grande sucesso no Brasil, teve um milhão de espectadores. Foi o maior êxito do Miguel.

NC- Qual é a sua opinião sobre o teatro de Miguel Falabella?

JM- O Miguel é um génio, o teatro dele é a vida tal e qual como ela é. “O Paranormal” é uma peça que já está em Portugal há três anos. É uma peça de um humor muito negro, fala dos últimos preconceitos da humanidade, da xenofobia, do racismo, da homossexualidade. É uma peça que está muito actual que fala de pessoas que procuram outras pessoas.

NC- É a primeira vez que está a representar um monólogo. Porque é que aceitou este convite?

JM- Eu não aceitei o convite logo quando fui convidado. Ao início eu não queria porque o que eu mais gosto na representação é contracenar, é o convívio com os meus colegas no camarim e estar sozinho em cena assustava-me um pouco. Além disso, é difícil para um actor ‘agarrar’ uma plateia durante duas horas, sem mudar de roupa e sem objectos. Mas depois decidi aceitar o convite para marcar os meus 20 anos de carreira que completo este ano. Adaptei a peça para a realidade portuguesa, como foi uma peça muito bem escrita tanto dava para adaptar aqui como na China.As pessoas que vêem a peça, ao início estranham mas, ao fim de dez minutos, começam a ver a história de 16 pessoas e a peça torna-se muito engraçada.

NC- Na sua opinião, quais são os motivos pa­ra que as pessoas não percam “O Para­normal”?

JM- São vários os motivos. É uma “super-comédia”, são duas horas muito divertidas. É uma peça que tem tudo, é muito forte, todas as personagens estão à beira da loucura. É um monólogo, mas não é porque conta a história de 16 personagens. É uma peça que está muito bem escrita e estruturada

NC- Acha que este tipo de espectáculos é importante para o teatro amador existente na província?

JM- Acho muito importante, as coisas mudaram e, neste momento, o teatro não é só em Lisboa ou no Porto e temos salas muito boas espalhadas pelo país. Acho que é muito importante os actores do teatro amador assistirem a este tipo de espectáculos, quando eu andava no teatro amador também assistia a imensas peças profissionais. O teatro é uma expressão cultural fortíssima, acompanha o que o mundo é e o que o mundo foi.

NC- Qual é a sua opinião acerca do teatro português?

JM- O teatro português reflecte toda uma pobreza de gestão cultural que o nosso país atravessa . No entanto, temos actores muito bons e salas de teatro muito boas espalhadas pelo país. Mas em Lisboa há poucas salas de teatro. Enquanto que alguns países têm as zonas do teatro onde se encontram concentradas todas as salas de teatro, como acontece em Buenos Aires e em Nova Iorque, onde o teatro movimenta cafés, bares, restaurantes, discotecas, em Lisboa não há nenhuma zona do teatro, temos apenas o “Coliseu”, o “La Féria”, os outros teatros estão todos dispersados pela cidade. Esperamos que isto mude, as pessoas estão cada vez mais a ir ao teatro e é necessário uma boa política de cultura.

NC- Quais são os seus próximos projectos profissionais?

JM- Neste momento, os próximos projectos passam apenas pela “tourné” d’ ”O Paranormal”, espero que a estreia em Lisboa corra bem e que a próxima “tourné” pelo país seja bem sucedida.

Joaquim monchique em Paranormal

Bravo Joaquim Monchique

16/02/08

Miguel Falabella sobre o Paranormal....

Terminemos com os assuntos de Lisboa (ou Lisótima, como diz uma amiga minha), pois já faz uma semana que voltei. Na verdade, minha ida a Portugal teve um motivo concreto e dos mais agradáveis, diga-se de passagem. Fui assistir a meu amigo Joaquim Monchique dar vida às personagens que criei com Maria Carmem Barbosa, no saudoso “Louro, Alto, Solteiro procura...”, que tantas alegrias nos deu há coisa de uma década. Conheci Joaquim logo depois de terminar a longa carreira da peça e, imediatamente, pensei que ele deveria adaptar para a realidade portuguesa e encarnar aquelas personagens obsessivas que correm atrás de uma mítica idéia de felicidade, que elas não sabem bem qual é. Eis aí a porta do teatro Mundial, onde Paranormal (já que meu querido Joaquim não é louro, nem alto) está em cartaz, perfeitamente adaptado e brilhantemente interpretado por ele. Para mim, foi uma experiência maravilhosa. Fiquei ali, no escuro, lembrando das personagens, dos gestos que eu fazia e olhando-me naquele espelho que deformava e esticava e encolhia mas que era ainda a mesma peça, cruzado o Atlântico. Gente solitária e compulsiva existe em qualquer grande capital do mundo. Isso para não dizer que é nas aldeias que encontramos a loucura maior. A câmera correu sobre a porta do teatro e viu: Joaquim faz com brilhantismo e perfeito acabamento, cada uma das personagens e a crítica caiu aos pés dele, com uma generosidade de calar a boca de qualquer um. Vamos em frente. by Miguel Falabella in bloglog.com

14/02/08

comentários na blogesfera sobre o Paranormal com Joaquim Monchique

brilhante actuaÁ„o das 16 personagens de Joaquim Monchique. ImperdÌvel, PARANORMAL! in....http://viam.blogspot.com/ Adorei mesmo!!!! V„o ver porque vale mesmo a pena. Est· c· em Lisboa. Publicada por pcz em 0:59 ... indestructibletango.blogspot.com/2007/10 Recomendo vivamente a peÁa E Joaquim Monchique transmuta-se, num esforÁo not·vel, com um registo de uma comicidade ˙nica e um texto de humor corrosivo que n„o deixa de abordar temas ainda polÈmicos como o racismo e a homossexualidade. Foi um momento de comÈdia ˙nico, com uma qualidade que j· h· muito n„o via, nomeadamente feito por portugueses e revelou um outro Monchique, atÈ ent„o pra mim desconhecido. Um momento imperdÌvel! in:blogaqui.com/planet/18?page=6 Joaquim Monchique e Paranormal prometem duas horas de puro entretenimento,um talentoso actor e um texto em que vale a pena pensar.....in...www.chocolatecanela.blogspot.com fui ver o Joaquim Monchique ao Teatro Mundial com a peÁa "Paranormal". V„o ver que vale bem a pena! … rir e rir. ... deliryusblue.blogspot.com N„o consegui conter as gargalhadas. E o Joaquim Monchique consegue, atravÈs do improviso e do sentido de humor, segurar um monÛlogo de duas horas. Muito bom. ...in http://lilainwonderland.wordpress.com/category/teatro Joaquim Monchique no Teatro Mundial... Ele est· fant·stico, sozinho quase 2 horas no palco prova que È realmente um grande profissional do teatro! ADOREI! E h· muito tempo que n„o me ria assim! Paranormal - Joaquim Monchique. Fui à ante-estreia. Adorei mesmo!!!! Vão ver porque vale mesmo a pena. Está cá em Lisboa. Publicada por pcz em 0:59 ... indestructibletango.blogspot.com/2007/10 Hoje tive o prazer de assistir à peça de teatro "Paranormal" no Teatro Mundial em Lisboa. Uma interessante adaptação de uma peça brasileira, produzida pelo grande Miguel Falabella, intitulada "Louro alto solteiro procura" que, em Portugal, foi parar às mãos de um seu semelhante: o grande humorista Joaquim Monchique. A peça é simples na sua produção: com o cenário um tanto minimalista, embora estéticamente muito atraente. Monchique encarrega-se de guiar a plateia por um fenómeno paranormal (como o próprio nome da peça). Eis que interpreta nada menos que 16 personagens, que todas elas se vêm ligadas pelo mesmo fenómeno - a capacidade do grande Professor Adamastor de criar canais de comunicação entre pessoas, por mais distantes ou fugidas que elas se encontrem. Contra o facto de apenas estar Monchique em cena, esta peça está longe de poder ser considerada um monólogo, visto que o actor é capaz de manter conversas entre as várias personagens (muitas vezes entre mais de duas apenas) de uma forma simplesmente brilhante. A expressão física, a voz, os maneirismos, etc. caracterizam as várias personagens de uma forma que dificilmente é explicável. Para além de serem duas horas passadas quase na sua totalidade agarrados à barriga de tanto rir, esta peça consegue ainda caricaturar sistuações de importante relevância na sociedade presente: alguma política, homosexualidade, racismo, são alguns exemplos de importantes temas presentes na peça. Uma optima ideia para um presente de natal... Simplesmente um "must" da comédia satírica actual, digna de aplauso quer pelo esforço quer pela performance de Monchique - duas horas do melhor que se pode encontrar. Grande produção!......i nhttp://l-nonsense.blogspot.com/2007/12/paranormal.html, Joaquim Monchique enlouqueceu mesmo. E como se não bastasse ele, também enlouquece os espectadores deixando-nos a ver coisas. A partir de certo momento na peça já não vemos o actor, mas sim todas as personagens que de forma alucinada vão encarnando no Pai Adamastor. São quase duas horas de espectáculo que passam a voar e duas horas que não são de forma alguma dadas por perdidas. Vale bem a pena assistir a esta comédia despretensiosa e bastante popular. Deliciem-se com a Odete, a Ilda, a Carminda, o Alfredo, e todas as outras personagens!.....in frutaeverdura.blogspot.com Tive o previlégio de observar in loco o génio Joaquim Monchique no Teatro Mundial com a peça Paranormal. Acima de tudo, vale a pena assistir à peça, quanto mais não seja pelo excelente desempenho deste extraordinário actor. Monchique está no seu melhor, enfrenta o público sozinho em palco interpretando uma série de personagens deliciosamente cliché. Apesar de nunca mudar de roupa ou adereços, a sua performance é de tal modo perfeita que nos leva a ver o que não existe. Uma exuberante mulher loira com a pele estalada pelo sol excessivo, coberta de jóias e adereços que demonstram que o tempo não volta para trás. Uma verdadeira dona de casa desesperada que espelha todos os piores pesadelos de uma mulher da classe média. Enfim, um deleite para qualquer espectador faminto de boas representações. Umavisão crítica e humorística sob a sociedade, uma riqueza de detalhes que só o olhar mais observador consegue captar. No entanto, e porque há sempre um mas, acho que existiram muitos palavrões gratuítos, e convenhamos que o Monchique não precisa disso. Sozinho enche um palco com o seu talento......in chadecanela.blogspot.com

23/01/08

Joaquim monchique

paranormal em leiria

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PARANORMAL -Teatro josé lucio da silva-LEIRIA 30 de janeiro -ás 21.30 preços : Plateia-15 € Balcão-12 € ( ESGOTADO ) www.teatrojlsilva.pt/