06/08/08

Biografia do actor Joaquim Monchique

Joaquim Monchique (n. 23 de Agosto de 1968), actor e encenador português.

Joaquim Monchique é um dos actores mais irreverentes, carismáticos, versáteis e querido dos portugueses. Um dos melhores humoristas de sempre, é uma referencia no humor em Portugal, tendo desenvolvido projectos como actor, humorista, entertainer,autor, encenador, artista multimédia, multifacetado, com um talento sobrenatural para a comédia.

Infância

Nasce às 8 da manhã na Clínica Cabral Sacadura em Lisboa a 23 de Agosto de 1968, filho único de José Filipe de Jesus e Maria Catarina Monchique. Aos 6 anos de idade numa festa escolar ouve pela primeira vez as palmas e os risos ao recitar e bisar um poema vestido de coelho numa festa da páscoa. Desde muito novo com o sonho de ser actor, faz teatro amador.

Juventude

Frequenta o curso de formação de actores do Centro Cultural de Benfica e em 1987 entra no curso de teatro do I.F.I.C.T (Instituto de Formação, Investigação e Criação Teatral) com o resultado de 20 valores, tendo participado, nesse mesmo ano, na peça "À Procura do Presente" de Adolf Gutkin.

Actor

No ano de 1988 faz um casting para a companhia do Teatro Aberto onde fica durante quatro anos como actor residente actuando em: - A Rua de Jim Cartwrigth encenação de João Lourenço- A Nave Adormecida de Fernando Dacosta, com encenação de Castro Guedes - Romeu e Julieta de William Shakespeare, com encenação de João Lourenço - A Marmita de Papin de Clara Pinto Correa, com encenação de Fernando Gomes em 1989. É também neste ano que Joaquim Monchique se estreia em televisão na RTP no tele-teatro "Dulcineia" com realização de Artur Ramos, é assistente de encenação de "Solidão dos Campos de Algodão” de Bernard Marie Kóltes, com interpretação de Mário Viegas e João Perry, encenação de João Lourenço. Em 1990 entra em "Loucos por Amor" de Sam shepard e "Desejo sob os Ulmeiros" de Eugene O’Neill com encenação de João Lourenço, e em 1991 na reposição de “ O Suicidário” de Nicolai Erdman protagonizado por Mário Viegas e com encenação de João Lourenço. Em 1991 Joaquim Monchique tem o seu primeiro papel de protagonista na peça de Odon Von Horvath "Hotel da Bela Vista" com encenação do director alemão Helmutt Reink tendo recebido o prémio revelação de teatro do jornal Se7e. Em 1992 volta a reencontrar o encenador Fernando Gomes em "O Marido Vai à Caça" de Georges Feydeau onde é descoberto pelo encenador Filipe lá Féria que o convida a participar no programa "Grande Noite" que passou no canal RTP 1.

Época La Féria

Este foi o programa de viragem para Joaquim Monchique tornando-se muito conhecido e querido do grande publico e elogiado pela critica, onde cria personagens marcantes como o compadre alentejano ao lado do actor José Manuel Rosado, e Maria da Luz, a Senhora da Casa de Banho, juntamente com o actor João Baião. Aliás, foi exactamente com este actor que elaborou a dupla mais marcante deste programa da RTP, ganhando, nesse mesmo ano, ex-aqueo, o prémio revelação de televisão. Com Filipe lá Féria , Joaquim Monchique faz vários trabalhos, em teatro "Maldita Cocaína" (personagem : Repórter X) em 1992, o primeiro musical deste encenador no renovado Teatro Politeama, com um elenco de luxo (Ruy de Carvalho, Simone de Oliveira, Varela Silva, Rita Ribeiro, Curado Ribeiro, Manuela Maria, João Baião, Wanda Stuart, Vera Mónica, Camané etc...), onde este actor mostra as várias facetas do seu enorme talento como cantar, sapatear, dançar, a par de representar. "De D.Afonso Henriques a Mário Soares" (revista à portuguesa) no Teatro Politeama, e o mega sucesso "Amália - o Musical", no Teatro São Luiz, onde Joaquim Monchique desempenhou o papel do maestro e compositor Frederico Valério. (mais info em www.politeama.pt ).

Os anos da Televisão

Em televisão participou no "Cabaret" da RTP, "Saudades do Futuro" que teve lugar no Coliseu de Lisboa (transmitido pela RTP), "A Maluquinha de Arroios" de André Brun (RTP1), "Todos ao Palco" (programa do La Féria transmitido na RTP), "Gala 40 anos da RTP" realizada no Coliseu de Lisboa (transmitida em directo na RTP), "Gala Fernando Pessa" realizada no "Coliseu de Lisboa" (transmitida em directo na RTP). Em 1994 participa no programa "O Resto é Conversa" na SIC, com a apresentação da Teresa Guilherme. Mais uma vez ao lado de João Baião criam com grande êxito a dupla de cozinheiros "Bailão e Quinito". No ano seguinte participa como júri e comediante num dos maiores êxitos da televisão portuguesa "Big Show Sic", também na SIC, participa em séries e programas de televisão como "Camilo e Filho", "Bom Baião" " Trapos e companhia " tvi " "Era uma Vez", "Presentes de Natal", "Noites Marcianas" na SIC , e "A Mulher do Senhor Ministro" da RTP. Em 1998, Joaquim Monchique apresenta o concurso "Última Chance" da Produtora Endemol na SIC, e é também nesse ano que começa a trabalhar ao lado de Herman José, na RTP, no programa "Herman 98", tendo integrado a equipe de actores dos programas de Herman José com muitos êxitos e grandes personagens que ficaram na memoria dos Portugueses em programas como "Herman Enciclopédia" e "Herman 99", ambas transmitidas na RTP 1. Com Alexandra Lencastre e João Lagarto protagoniza a sitcom "Não és Homem, Não És Nada" da SIC, e "Portugal Fashion", como apresentador e transmitido na SIC.

Passagem pela Revista

Joaquim Monchique volta ao teatro ao lado do grande comediante Camilo de Oliveira, na última encenação de Varela Silva, no encerramento do Teatro Variedades, com uma peça de comedia "Ao Que Nós Chegamos". De seguida, é a Primeira Figura Masculina ao lado de Maria João Abreu na Revista "Mamã eu Quero..." à frente de um grande elenco no Teatro ABC, tendo ganho o prémio Casa da Imprensa e Palhaço de Ouro para Melhor Actor de Teatro de Revista desse ano.

Emprestar a Voz

Entretanto dirige e entra em dezenas de dobragens de desenhos animados para televisão e cinema, salientando-se, de entre muitos êxitos, os "Motoratos", "Dragonball" e "Cars" da Disney.

De novo a Televisão

Em 2000 volta a trabalhar com Herman José onde pertence à equipa de actores residentes ao lado de Maria Rueff, Ana Bola, Maria Vieira, Victor de Souza, Manuel Marques, tornando-se este grupo uma referência no humor em Portugal no programa da SIC "Herman Sic" durante os anos de 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007. Relembre-se que este programa foi vencedor de vários Globos de Ouro como melhor programa de entretenimento da televisão Portuguesa e Joaquim Monchique como "Melhor Actor de Televisão" nos prémios anuais em Leiria (2003). Ficaram famosas várias personagens deste comediante naquele programa, como "Telmo", "Saloio do C.R.E.D.O", "Arnaldo Mendes, vendedor de feiras" ou como a "Dona Pilita" com o seu bordão (e vai paaaaraaaaa.....). Ao lado deste dreamteam participa como actor em vários programas de televisão na SIC, "Nelo e Idalia - Especial de Natal", "Serafim Saudade, o Regresso do Herói", "Odisseia na Tenda", "O Fabuloso Destino de Diácono Remédios", "Globos de Ouro", "As Boas Entradas", "Papeis reSIClados", "As Anedotas do Herman (1,2,3)" e "Hermancirco".

Multifacetado

De 2003 a 2006 tem um programa na rádio TSF "Cromos da TSF", sendo autor dos textos e interpretando o personagem Bispo Tadeu ( www.tsf.pt ). Em 2005 encena a peça de teatro "A Partilha” no Teatro Tivoli, da autoria de Miguel Falabella, com a interpretação de Teresa Guilherme, Patrícia Tavares, Sílvia Rizzo e Rita Salema, tendo sido um dos maiores êxitos teatrais desse ano percorrendo todo o pais com mais de 90.000 espectadores. Apadrinha várias marchas de Santo António de Lisboa (Alcântara, Olivais, Castelo, Mercados de Lisboa) de 1990 a 2007. Faz várias campanhas de publicidade como a Philipps-hifi e Jumbo Pão de Açúcar, e voz para campanhas de rádio. Apresenta vários shows privados para empresas (Galp, BP, OPTIMUS, etc..) Também em 2005, Joaquim Monchique encerra como modelo o desfile do criador Miguel Vieira na ModaLisboa e no Portugal-Fashion no Porto. É apresentador ao lado de Maria João Bastos da primeira gala Fashion TV em Portugal. Participa no programa da RTP "Dança Comigo", tendo ido à final, na Praça de Touros do Campo Pequeno em Lisboa, como concorrente escolhido pelo publico Em 2007 é júri residente do programa de talentos "Aqui Há Talento" da RTP, e nessa mesma televisão apresenta ao lado de vários apresentadores do canal estatal a "Gala dos 50 Anos da RTP" no Coliseu de Lisboa.

Regresso ao Teatro

Joaquim Monchique em 2007, e ao comemorar 20 anos duma brilhante carreira, tem o seu maior êxito teatral com o one man-show, numa encenação de António Pires, com a peça "Paranormal", cujo original é de Miguel Falabella, que adapta, e co-autor do cenário, representando em palco 16 personagens, no monologo mais visto da história do teatro Português. Mais de um ano em cena, esgotando todas as sessões desde a estreia, num total de 60.000 espectadores, com apresentações em Lisboa, Porto, Vilamoura (Casino), Leiria, Pombal , Figueira da Foz, Cartaxo, Vila Real de Santo António, Faro, Montijo, Ílhavo, levando a critica a considerar “ um dos maiores comediantes de todos os tempos “ “ fenómeno Monchique “ interpretação magnifica...“etc.. mais info em( www.paranormal.pt )

O cidadão

Joaquim Monchique é sócio honorário da fundação SOL , de apoio ás crianças com HIV, fazendo vários espectáculos e acções em prole desta instituição, em 2008 entra no programa “ Chamar a musica “ (especial famosos) SIC, sendo o vencedor arrecadando o prémio de 20.000 euros para esta associação de solidariedade.

O futuro

Joaquim Monchique prepara-se para participar na novela "Negocio da China", da autoria de Miguel Falabella, da Rede Globo de Televisão, no Brasil.

in Wikipédia

05/08/08

entrevista a Joaquim Monchique

A comédia é o que mais me preenche'
À conversa com Joaquim Monchique...

Joaquim Monchique subiu ao palco do Teatro Cine de Pombal, pela primeira vez, com a super-comédia “O Paranormal”, estreada recentemente no Porto. O actor comemora este ano vinte anos de carreira, duas décadas de “muito trabalho e sucesso”. Com uma vasta experiência na televisão e no teatro, Monchique revela que pretende prosseguir na sua carreira como humorista.

Notícias do Centro - O que mais lhe fascina na área da representação?

Joaquim Monchique - O que mais me fascina é a comédia, onde há uma relação mais imediata com o público. Eu tenho vinte anos de carreira, já fiz clássicos, tragédia, já fiz todos os géneros e a comédia é o que mais me preenche. Além disso, a comédia tem uma grande adesão por parte do público. O mundo está a ficar muito triste e “cin­zento” e as pessoas gostam de sair de casa para se distraírem, para se rirem. As pessoas precisam de ter emoções e gostam de ver comédia.

NC- O Joaquim Monchique é conhecido es­sen­cialmente pelo seu trabalho como ac­tor humorista. O que lhe atrai mais nessa área?

JM- A coisa mais extraordinária são os risos por parte do público. A primeira vez que subi ao palco tinha seis anos e foi aí que ouvi, pela primeira vez, os risos do público e nunca mais me esqueci desse momento. Foi a partir daí que decidi ser actor. Eu não escolhi ser actor cómico porque os actores cómicos têm a capacidade de fazer rir naturalmente, é algo que vem de dentro e que não se percebe, é algo que já vem no sangue. Fazer rir não se ensina e ensinar a fazer comédia é complicado.

NC- Na sua opinião há bons humoristas em Portugal? Quem são?

JM- No nosso país há uma tradição muito grande de maravilhosos cómicos, como a Beatriz Costa, que na minha opinião devia ter um teatro em Lisboa só com o nome dela, o Vasco Santana, a Maria Mano, o António Silva, o Nicolau Breyner, o Camilo, o Raul Solnado, a Maria Rueff que é das actrizes mais completas, tem uma capacidade de transfiguração incrível, há poucos actores como ela e o Herman José que marcou uma geração.

NC- Participou em vários programas televisivos do Herman José. Qual é a sua opinião sobre este humorista?

JM- Eu trabalhei dez anos com o Herman José. Ele é a estrela de Portugal, é um artista muito completo, canta, dança, interpreta, é um “showmen”. O Herman toca todas as áreas e bem.

NC- Qual é o balanço que faz de todas es­sas experiências com o Herman José?

JM- É um balanço muito positivo, aprendi muita coisa com ele, principalmente em televisão. Foram dez anos de muita aprendizagem e de muitos sucessos.

NC- A sua última participação em TV foi como membro do júri do programa “Aqui há talento” da RTP. O que achou dessa ex­periência?

JM- Achei óptima, quando fui contactado para integrar o júri do programa, não imaginava que houvesse tanto talento em Portugal. Vi gente muito boa em diversas áreas, foi uma surpresa.

NC- Pretende prosseguir na sua carreira de actor como humorista?

JM- Sim porque navego muito bem nessa área, tenho a cabeça muito formatada para o humor.

NC- O Joaquim Monchique revelou ao ‘Jornal de Noticias’ que tinha o sonho de fazer uma telenovela. Nunca foi convidado para integrar o elenco de uma telenovela? O que é que lhe atrai nessa área?

JM- Já fui convidado, mas nunca me foi apresen­tado um papel que me cativasse. Como nunca fiz telenovela, desperta-me muita curiosidade. Como já fiz tanta coisa em televisão, já fiz concursos, programas de humor, directos e telenovela é o que me falta. Além disso, as tele­novelas em Portugal deram um salto qualitativo muito grande, quer ao nível da interpretação quer ao nível da realização e produção. As telenovelas portuguesas chegaram mesmo a ultrapassar, em termos de audiências, as telenovelas brasileiras que, no entanto, continuam a ser das melhores do mundo.

NC- Tem uma vasta experiência em tele­visão e em teatro. Prefere fazer teatro ou televisão? Porquê?

JM- Não há uma área que goste de fazer mais do que outra, gosto muito de fazer teatro e tele­visão. Apesar de adorar fazer teatro porque gosto de ter o público à frente e porque foi no teatro que me estreei, também adoro fazer televisão. Quando faço uma tenho saudades da outra.

NC- Pretende continuar a fazer televisão? Já está previsto o seu regresso à TV?

JM- Pretendo, mas ainda não está previsto o meu regresso. Neste momento estou concentrado apenas no sucesso d’ “O Paranormal”. Depois desta “mini-tourné” pelo país, vamos estrear em Outubro a peça em Lisboa e depois a intenção é retornar a “tourné” por outros pontos do país.

NC- Como é que está a ser esta experiên­cia?

JM- Está a ser uma óptima experiência e a estreia d’ “O Paranormal” no Porto foi a melhor estreia da minha vida. Foi um sucesso, o público do Porto é maravilhoso, é o melhor público do mundo e uma peça que pegue no Porto pega no resto do país. “O Paranormal” está muito bem escrito, é uma adaptação de uma peça brasileira de Miguel Falabella “Louro alto procura solteiro” que foi um grande sucesso no Brasil, teve um milhão de espectadores. Foi o maior êxito do Miguel.

NC- Qual é a sua opinião sobre o teatro de Miguel Falabella?

JM- O Miguel é um génio, o teatro dele é a vida tal e qual como ela é. “O Paranormal” é uma peça que já está em Portugal há três anos. É uma peça de um humor muito negro, fala dos últimos preconceitos da humanidade, da xenofobia, do racismo, da homossexualidade. É uma peça que está muito actual que fala de pessoas que procuram outras pessoas.

NC- É a primeira vez que está a representar um monólogo. Porque é que aceitou este convite?

JM- Eu não aceitei o convite logo quando fui convidado. Ao início eu não queria porque o que eu mais gosto na representação é contracenar, é o convívio com os meus colegas no camarim e estar sozinho em cena assustava-me um pouco. Além disso, é difícil para um actor ‘agarrar’ uma plateia durante duas horas, sem mudar de roupa e sem objectos. Mas depois decidi aceitar o convite para marcar os meus 20 anos de carreira que completo este ano. Adaptei a peça para a realidade portuguesa, como foi uma peça muito bem escrita tanto dava para adaptar aqui como na China.As pessoas que vêem a peça, ao início estranham mas, ao fim de dez minutos, começam a ver a história de 16 pessoas e a peça torna-se muito engraçada.

NC- Na sua opinião, quais são os motivos pa­ra que as pessoas não percam “O Para­normal”?

JM- São vários os motivos. É uma “super-comédia”, são duas horas muito divertidas. É uma peça que tem tudo, é muito forte, todas as personagens estão à beira da loucura. É um monólogo, mas não é porque conta a história de 16 personagens. É uma peça que está muito bem escrita e estruturada

NC- Acha que este tipo de espectáculos é importante para o teatro amador existente na província?

JM- Acho muito importante, as coisas mudaram e, neste momento, o teatro não é só em Lisboa ou no Porto e temos salas muito boas espalhadas pelo país. Acho que é muito importante os actores do teatro amador assistirem a este tipo de espectáculos, quando eu andava no teatro amador também assistia a imensas peças profissionais. O teatro é uma expressão cultural fortíssima, acompanha o que o mundo é e o que o mundo foi.

NC- Qual é a sua opinião acerca do teatro português?

JM- O teatro português reflecte toda uma pobreza de gestão cultural que o nosso país atravessa . No entanto, temos actores muito bons e salas de teatro muito boas espalhadas pelo país. Mas em Lisboa há poucas salas de teatro. Enquanto que alguns países têm as zonas do teatro onde se encontram concentradas todas as salas de teatro, como acontece em Buenos Aires e em Nova Iorque, onde o teatro movimenta cafés, bares, restaurantes, discotecas, em Lisboa não há nenhuma zona do teatro, temos apenas o “Coliseu”, o “La Féria”, os outros teatros estão todos dispersados pela cidade. Esperamos que isto mude, as pessoas estão cada vez mais a ir ao teatro e é necessário uma boa política de cultura.

NC- Quais são os seus próximos projectos profissionais?

JM- Neste momento, os próximos projectos passam apenas pela “tourné” d’ ”O Paranormal”, espero que a estreia em Lisboa corra bem e que a próxima “tourné” pelo país seja bem sucedida.

Joaquim monchique em Paranormal

Bravo Joaquim Monchique